Os guerreiros vikings eram os mais temidos de todo o mundo por sua bravura e ferocidade, a espada viking é simplesmente um capitulo a parte, alguns historiadores chegam mesmo a afirmar que era impossível no auge da era viking se forjar espadas tão perfeitas quanto as que foram encontradas, o que diferencia a espada viking de qualquer outra espada da época é que para se retirar as impurezas, os artesãos tinham que aquecer o metal e bater inúmeras vezes para que ele fosse ficando cada vez mais puro, no caso da espada viking a técnica utilizada era outra, muito semelhante ao que aconteceria anos depois os artificies vikings utilizavam fornos com altíssimas temperaturas para retirar as impurezas do metal, criando não só um metal mais puro como também um metal com mais alto teor de carbono do que se encontrava em qualquer outra parte do mundo naquela época!!!
Além da habilidade técnica outra característica marcante das espadas vikings eram as runas de proteção, e outros objetos e adornos que tinham valor especifico para cada guerreiro e que lhe conferia poderes sobrenaturais, a vida de um viking estava tão ligada a espada que lhe era dado um valor todo especial, chegando mesmo a serem tratadas como a parte mais preciosa de seus corpos.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Os Vikings
Em 08 de junho de 793, não muitos vikings, provavelmente, menos
de sessenta, saltaram de seus drakkar’s (navios-dragão) para saquear o templo
costeiro de Lindisfarne. A população da ilha se resumia a pastores,
agricultores e religiosos e seus objetos de valor, basicamente, referentes aos
ritos religiosos.
Lindisfarne abrigava um dos mais sagrados templos da Bretanha e
a paz reinava no local. Embora invasões pudessem ocorrer, era pouco provável
que se precipitasse sobre a remota ilha. Somente maior que a suposta segurança,
era a de que nenhum invasor profanaria o templo religioso nem seus sacerdotes.
Entretanto, nenhum axioma cristão seria válido, ou mesmo significativo, para os
distintos invasores daquele 8 de junho.
Diferentemente
dos cristãos, o “Paraíso” Viking só poderia ser conquistado (e não “reconhecido”)
através de atos de coragem: essencialmente, seu “santuário” seria o campo de
batalha e suas preces o recíproco sangue jorrado – somente a pura bravura
abriria as portas do Valhalla (“Salão dos Mortos”), cuja destinação
final seria marchar ao lado dos Deuses contra os gigantes no apocalítico Ragnarök (o apocalipse Viking).
A repentina devastação realizada em Lindisfarne prenunciou o
terror que aplacaria a Europa abordo dos domados e longos “dragões” vikings (os
drakkar’s). Embora já fosse registrado algum contato, pouco se sabia a respeito
daqueles que foram comparados às feras. Os invasores assassinaram, saquearam e
desapareceram com a mesma velocidade que surgiram, de modo que não se tem
registro detalhado do ocorrido. Segundo fonte, depois do transcorrido, teriam
dito que, na verdade, tratava-se de um castigo de Deus gerado pela fornicação
(adultério e incesto) e ganância.
Alcuíno, um estudioso anglo-saxão da corte do grande rei Carlos
Magno, teria escrito:
Com quase 350 anos em que vivemos nesta terra linda,
nunca tal terror como o de agora apareceu na Bretanha, que sofre com uma raça
pagã. Nem pensado que tal incursão do mar poderia ser feita. Eis a igreja de
St. Cuthbert, salpicada com o sangue dos sacerdotes de Deus, despojados de
todos os seus ornamentos. Os pagãos derramaram o sangue dos santos ao redor do
altar. Pisaram sobre os corpos no templo de Deus como esterco nas ruas.”
Sem influência/contato greco-romano, os nórdicos (“homens do
norte”) não possuíam respeito ao direito ou à vida nas cidades, menos ainda
pela crença em um deus cristão. Entre os séculos VIII e XI, o tsunami nórdico
solapou a Europa com saques e batalhas selvagens. Com uma cultura singular, os
Vikings (noruegueses, suecos e dinamarqueses) mostraram a frágil estabilidade
europeia e que o feudalismo não foi uniforme.
A odisseia nórdica durou, oficialmente, até o ano de 1066. Neste
mesmo período também foi selado o fim da dinastia anglo-saxônica na Inglaterra:
em 1066, Harald Hardrada, rei viking da Noruega, foi morto na batalha de
Stamford Bridge lutando contra o recém-empossado Haroldo II (rei da
“Inglaterra”). Três semanas após Stamford Bridge, foi a vez de Haroldo II
encontrar a morte: tentando defender o “surrupiado” trono inglês na batalha de
Hastings, foi morto pelas tropas de Guilherme, o Conquistador. Guilherme e seus
soldados (normandos), embora convertidos ao Cristianismo, eram descendentes de
Vikings que colonizaram a Normandia (França).
Apesar da má-fama gerada pela ferocidade dos seus ataques, os
Vikings foram extremamente significativos para o mundo, sobretudo para Europa.
Constituíram uma civilização singular, sofisticada e complexa, que gravou
profundas marcas no Ocidente: descobriram a Islândia, Groenlândia e América
(esta, 500 anos antes de Colombo) e criaram longínquas rotas de comércio (norte
da África, Arábia e China).
Foram
mestres na forja e indústria naval, tendo se aventurado por rios, mares e pelo
Oceano Atlântico. Em Constantinopla, constituíram a Guarda Varegue do imperador
bizantino e deram o melhor exemplo de força mercenária à época. Para a guerra,
forneceram, possivelmente, o mais feroz e intrigante guerreiro que o mundo já
viu: o temido berserker.
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